quinta-feira, 30 de junho de 2011

ignorada


Sentir-se usada, ou pior, ignorada.
Sabe o quanto pode ofender? Tanto!
Então, por quê?
Por que submeter-se a tanto? Por tão pouco?
Por nada.
De nada vale aquele que te ignora.
E o piro, ele avisou.
Ele quem? O próprio?
Não, foi mais de mim.
Foi de dentro?
Foi, foi cedo. Antes mesmo de saber.
Ah! Então já sabias mesmo?
Claro que sabia, mas quis ignorar.
e de tanto ignorar, acabei ignorada.  Jogada ao desuso.
trocada, diria melhor.
(...)
Doeu, ofendeu. Posso fazer tempestades em copos d’água.
mas ofende mesmo.
Agora só desejo que seja o que há de melhor.
Pois já botei fogo pelas ventas e de nada adiantou. E o que foi dito, já foi.
Não há volta nem reversão.
Foi dito, já foi.
Não será ignorado como eu... Eu mesma fui.