sábado, 28 de novembro de 2009

volto logo.

hora do recreio.
Peço mil e quinhentas desculpas, mas sou uma pessoa semi-sem tempo (ballet + espetéculos + provas + provas + espetáculos ) pra nada estas ultimas semanas. Por isso não tenho dado a atenção devida.


Volto logo, como sempre.


té mai.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Carta ao cliente.

Senhor,

Escrevo-lhe para informar acerca da peça que você nos devolveu. Como é de seu conhecimento ela estava bastante danificada. Alguns a julgaram perdida. Porém fiz o possível para recuperá-la. Embora não o suficiente para ficar perfeita como foi adquirida.

Para maior esclarecimento vou informar-lhe dos detalhes.

A peça foi adquirida em perfeita ordem, porém com um mês de uso nos foi devolvida com vários defeitos. Minha equipe fez o possível para recuperá-la. No mais deixamos em grande parte perfeita. Mas algumas funções foram perdidas.

Em relação à montagem, foi feito o possível. E até nos arriscamos usando técnicas amadoras e outras mais conhecidas da equipe também.

A sua peça: n° único; série limitada – motor de bombeamento e fundador de sentimento/coração. Chegou a nossas mãos com os seguintes danos: Carcaça comprometida em mais de mil pedaços; graves danos na área de projeção sentimental explanada; curto no sistema de relacionamentos e confiança; alagamento no bombeamento de felicidade; resíduos de lixo e suspeita de mau uso.

Nossa equipe conseguiu com muito esforço colar mais de mil pedaços da peça, usando até cuspe, cola e chiclete. Mas sinto lhe informar que algumas áreas foram afetadas e os danos foram irreversíveis, que foram: o sistema de relacionamentos e confiança e a suspeita por mau uso que afetou a peça por completo.

No caso do sist. De relacionamento e confiança sinto informar que não teve solução. Está afetado para o resto do tempo útil da peça. Embora suspeitemos que algum outro tipo de curto possa fazer voltar aproximadamente ao normal, mas quero deixamos claro que pode ser EXTREMAMENTE PERIGOSO, pois há chance de afetar a peça de vez.

Já em relação ao mau uso da peça gostaríamos de lhe pedir que leia o manual que acompanha a peça. Ele pode ser aparentemente complicado à primeira vista, mas depois de um tempo será de fácil entendimento. Porém por medida de segurança sua, mas em grande parte da peça (que como é de seu conhecimento é único e da série limitada), ficará conosco para observação. Mas por ser um cliente especial  tivemos o cuidado de preparar um histórico de melhora que entregaremos em suas mãos. E também uma cópia do manual de uso. Pedimos encarecidamente que leia-o com atenção para que não se repita os mesmo erros de armazenagem e uso da ultima vez.

Atenciosamente

Equipe de recuperação sentimental.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Todavia tudo certo, mas



Tudo certo, tudo lindo. Poderia sim. Você é. Eu também quero, mas... Mas é esse "mas" que me dói. Não termine a frase, não ponha, mais uma vez, pra fora toda essa ladainha de que: poderia sim, mas. Mas alguma coisa não é.

E já a ouvi mil vezes e mais mil vezes. E seria apenas mais uma vez. Mas, mas, mas, mas. Fiz uma coleção deles ao longo dos anos. Não sei mais o que fazer com eles.

Gosto, mas...; Está tudo certo, mas...; Eu queria, mas... Mas, mas, mas

Sempre há um "porém" pra não ser o que antes parecia, enfim, perfeito.

Prefiro que não me diga mais um deste, eu prefiro acreditar que era tudo impossível e estava tudo errado, que não daria certo e tudo mais. Melhor que ficar dias perguntando-me inutilmente o motivo. Por que diabos esse "mas" vou se meter na nossa história.

Não quero mais essa coisa de "mas" e "porém".

Eles são sacanas, te deixam com a idéia de que faltou algo.

Tudo sim, mas por que não?

Mas, mas, mas, mas, mas, mas... Mas e agora sou eu quem não quero mais. E sem mas nem porque.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Torta

Posso escrever sobre tortas, mas tortas, pra mim, são apenas algum tipo de comida sem graça. Prefiro bolos e pães. Ou tortas são as pessoas que não são direitas. Seria então falar da grande maioria. Eu sou torta, você também. Todas as pessoas de alguma forma são tortas e alguns rotos também.

Tortas, quanto comida, me deixaria com fome, e estou de dieta. Então falo das pessoas todas, e tortas. Torta da coluna, das idéias, dos sentimentos, dos pés, da perna. Torta de tudo que é jeito, de chocolate... Mas falava de pessoas... Tortas, porém pessoas.

Tem torto, ou melhor, torta de tudo que é jeito, em todas as partes. Tem umas que nem fazem mal; têm outras que não se nota e outras que tem isso tatuado.

Embora sejam pessoas, elas são comidas. Ora, claro que são. São tortas as pessoas, então são comidas, sim. Eu já fui comida, você também... Não se engane.

A sociedade nos devora e a vida também.

Somos tortas para a vida faminta de sabores diferentes. E repito, embora pessoas sejam tortas e temos sabores e que sabores... Amargos, ácidos, doces e por ai vai.

Eu sou uma torta uma torta agridoce e você que torta é?
e que fique claro, como comida tortas são absurdamente sem graça. Já como gente... São uma maravilha.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Como um palhaço.

Faço por vezes e como profissão as pessoas felizes. Mas de cortinas fechadas frente ao espelho, daí após dia quando tiro nariz e peruca, sinto a melancolia voltar e assombrar meus sorrisos.

Trago sorrisos a vidas de outras pessoas por não mais possuí-lo na minha. Que há tempos se foi, deixando pra trás um corpo frágil e um coração vazio. Aprendi a tirar graça da minha amargura; dos dias, as brincadeiras e das crianças a felicidade.

Vesti colorido para sabotar um preto e branco... Ou melhor, um quase cinza permanente e imutável. Pintei o rosto de colorido e feliz para maquiar um semblante marcante e melancólico que por trás dos palcos se desfaz em sentimento.

Aprendi com os dias a fazer os outros sorrirem, pois a mim não lembro como se faz. E por mais que mostre meus dentes, amasse as bochechas contra as orelhas e enrugue o canto dos olhos... Pode até parecer, mas não será um sorriso, não será felicidade. Desaprendi o sentimento.

E os outros sabem rir, embora alguns como eu, e outros bem felizes. E os faço rir. Nem que precise jogar-me de encontro ao chão e ficar pateticamente estatelado até ouvir uma sonora onda de gargalhadas. Faço isso por mim, por poder ver que ainda pode ter felicidade, mesmo que eu não saiba mais como ela é.

Como um palhaço, agora melancólico, termina meu dia sem pintura, sem nariz, sem cor, sem riso... sem vida.

Votem!

Votem em mim, galera!
Seguinte, tá acotnecendo essa coisa toda no site dos blogs paraenses (eee \o/ ), mó legal.
Meu blog tá concorrendo, se não for pedir muito. quem conhece e gosta do meu blog VOTA LÁ.
Mas tem que fazer um cadastro rapidão pra votar, é tem! Eu sei é meio chato,mas como todos vocês são legais eu sei que faram isso por mim. S eu ganhar eu lembro de todo mundo na hora faço uma lista agradecendo
hahaha


Muito obrigada gente!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Por tanto esperar.

Esperei um tempo de felicidade.

Esperei dias, esperei tanto e por pouco não me definhei de esperar.

Esperei pouco tempo, mas perdi muito por esperar

Por tanto, portanto.

Mas que seja... O tanto é tão pouco que nem precisa esperar.

O tanto que tenho já me faz caminhar.

Não vou correr apenas deixar de esperar.

O tanto que tenho me faz correr.

Especialmente no dia de hoje

Que vejo que o tanto é muito perto do pouco que esperei.

Que se mais espero o meu tanto pode, portanto, se definhar.