sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Festas, comidas, pessoas, votos, emoção blábláblá e presentes. Provávelmente eu esperei por eles o ano todo. Não negue que você também esperou. Mas quando chega o dia o que você ganha? Porcalhadas, algumas úteis e outras que se jogar fora não faz dierença. Mas vejamos, não se espera o grande e caro, mas sim um coisa que grite (pode só cochixar, tudo bem) o seu nome.
Prestar um pouco de atenção nas pessoas é um pouco bom. se não o que sobra do seu natal é isto:

marcosdotempo.blogspot.com diz (11:10):
*HELLO HOHOHO...
*pelo menos o espírito, pq de presente...
tai (writing) diz (11:10):
*risos*
marcosdotempo.blogspot.com diz (11:10):
*Papai Noel não me curte... :(
tai (writing) diz (11:11):
*nem a mim, talvez eu seja muuuuito muuuito má e tenha pensamentos ruins :(
marcosdotempo.blogspot.com diz (11:11):
*Eu sou muito ruinzinha... mas pensei que o Papai Noel não fosse revanchista...
tai (writing) diz (11:14):
*me too
ElderFerreira. diz (11:59):
*O Papai noel é um porco capitalista.
*u.u
tai (writing) diz (12:00):
*risos*
marcosdotempo.blogspot.com diz (12:00):
*Não gosto do papai noel
*ele é feio, gordo e brocha!
tai (writing) diz (12:00):
*é uma invenção da coca-cola pr tornar o natal MAIS capitalista
tai (writing) diz (12:01):
*por isso ele não tem filho =P
ElderFerreira. diz (12:01):
*Mas ele tem.
*Ainda hoje pela manhã eu conheci a mamãe noel.
*Ela estava aqui sabe...
marcosdotempo.blogspot.com diz (12:01):
*Mamãe Noel não aguenta o saco que ele é!
*Na verdade, o Papai Noel É UM SACO!
ElderFerreira. diz (12:01):
*Discutindo os males do natal comi
**comigo
ElderFerreira. diz (12:02):
*E é tão somente por isso que a mamãe noel tá com ele.
*Pq um saco que carrega um saco, não é pra qualquer uma.
*u.u
marcosdotempo.blogspot.com diz (12:03):
*A mamae noel é uma besta que acredita, todo ano, que vai ganhar uma lipo, um laptop, um celular com bluetooth... e só ganha agenda!
tai (writing) diz (12:03):
*não perde, eu vou por as fotos do natal em familia ahaha
tai (writing) diz (12:04):
*risos*
marcosdotempo.blogspot.com diz (12:04):
*Papai Noel não tem um saco grande, tem um pau pequeno!! (6)





*Vinha eu aqui postar um texto bonito e tocante sobre o natal, mas não sai nada sim NA-DA. receio não saber mais escrever. Mas no meio do caminho dou de cara com isto.
beijos e obrigada.
sim, feliz natal. :)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Brilhe.



Ao infinito e além... O ponto mais distante é o mais bonito, mas não me dei conta o quão próximo do ponto distante  poderia estar. Que pontos distantes não existem, o distante é distante, o próximo é mais real.


O distante é muito longe pra poder pensar nele. Penso no agora que, sim, é o mais importante. Aquele ponto brilhante, no que cegamente acreditava ser o final, me cegou, de fato, tanto que mal pude ver que havia caminhos falhos até ele. E caí, tropecei me ferrei mesmo.

Por pouco, pouquíssimo não virei às costas e fui-me embora jogando tudo para o ar e xingando quem ainda ia à diante. Mas pra trás, pra trás não se volta. Não se anda de ré nessa estrada maluca e incerta.

Mas estar absurdamente perdida e sem a menor iniciativa para um rumo é de desesperar. Não tinha uma válvula de escape. Era isso, ou era isso. Não tinha escolha. Continuar em frente apesar dos pesares era a única alternativa sensata. Ou talvez desse tchau pra essa estrada e voltasse quem sabe um dia, em outra menos conturbada.

De certo que qualquer atitude seria precipitada se não pensasse.

Sentar e pensar me rendeu algumas porradas de quem passava pelo caminho e boas reflexões.

Num dos tropeços que levei por tabela, olhei para a única parte que jamais tivera prestado atenção: eu.

Olhar para si rende um bom susto quando não nos damos conta do que somos. Pois eu, eu brilhava tanto ou mais que o ponto distante e brilhante que sempre tentei chegar perto. E me dei conta que o ponto aquele mais brilhante no final do caminho era a penas e nada mais que o meu reflexo. O resultado de tudo que eu tinha e era. E que jamais o alcançaria, pois não o enxergava diante do meu nariz.

Então continuei ao infinito e além, mas sem perseguir mais nenhum ponto brilhante no final. Apenas o admirava brilhar mais ainda a cada passo que dava a cada conquista, a cada vitória e tropeço. Sim, eu crescia com os tropeços, pois levantar deles é, às vezes, mais recompensador que não cair.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Trois e um boteco.

Nós três e um boteco.

Tínhamos milhões de coisas pra fazer, mas algumas se tornaram absurdamente importantes. Sentimentos, palavras e boêmia. Só não falávamos também de comida porque era pedir demais durante a mastigação.

Éramos três pessoas distintas e de alguma forma parecidíssimas. Três artistas falidos na mesa de um bar (não era bar, mas assim soa mais poético). Três apaixonados escritores sem eira nem beira comendo pizza e reclamando de dores e amores. De nada parece estranho, um tipo bem comum. Artistas falidos e apaixonados.

Mas podemos prestar bastante atenção que alem de apaixonados, apaixonantes são. Poderiam escrever, mas o local não agrada. Ai que chegamos à questão. Precisamos de um boteco com cara de velho e musica boa.

Porque um diz que 'barzinho chinfrim é nojento', já a outra tem paixão por musica e precisa absurdamente disso pra escrever, ritmo. Ah sim a terceira da história... a terceira da história concorda com tudo isso, mas assumo que é a mais boêmia dos três e um bom boêmio não tem muitos problemas com local.

Daí, eles tiveram uma idéia. Um boteco, bonito, agradável e divertido. Um boteco de vinhos, um boteco de músicas, um boteco moderno.

Um boteco dos três.



Post de bem vinda de volta. Prometo não abandonar mais o blog e ele volta coma freqüência anterior.

Sim, claro, dedicado à duas pessoas bem boas, Elder e Rê.