Tínhamos milhões de coisas pra fazer, mas algumas se tornaram absurdamente importantes. Sentimentos, palavras e boêmia. Só não falávamos também de comida porque era pedir demais durante a mastigação.
Éramos três pessoas distintas e de alguma forma parecidíssimas. Três artistas falidos na mesa de um bar (não era bar, mas assim soa mais poético). Três apaixonados escritores sem eira nem beira comendo pizza e reclamando de dores e amores. De nada parece estranho, um tipo bem comum. Artistas falidos e apaixonados.
Mas podemos prestar bastante atenção que alem de apaixonados, apaixonantes são. Poderiam escrever, mas o local não agrada. Ai que chegamos à questão. Precisamos de um boteco com cara de velho e musica boa.
Porque um diz que 'barzinho chinfrim é nojento', já a outra tem paixão por musica e precisa absurdamente disso pra escrever, ritmo. Ah sim a terceira da história... a terceira da história concorda com tudo isso, mas assumo que é a mais boêmia dos três e um bom boêmio não tem muitos problemas com local.
Daí, eles tiveram uma idéia. Um boteco, bonito, agradável e divertido. Um boteco de vinhos, um boteco de músicas, um boteco moderno.
Um boteco dos três.
Post de bem vinda de volta. Prometo não abandonar mais o blog e ele volta coma freqüência anterior.
Sim, claro, dedicado à duas pessoas bem boas, Elder e Rê.
6 comentários:
Relato sensível, até vi a cena.
"Conheci um poeta outro dia
Num boteco da periferia
Tomando cerveja
E rimando, ora veja..."
(Robert Portoquá )
BeijooO
E a boêmia cheira a poesia.
Ótimo te ter de volta!
Beijo.
Um post bem emocionante para três pessoas bestamente emocionadas. Perfeito, descritivo e poético acima de tudo, beijos rara.
A poesia prevalece!
ó! não sei se te ajudará...
99.5% dos meus textos...nascem no Bar!!!
:)
Simplesmente perfeito Tai... sim, nós teremos o nosso boteco... *-*
Eis que a boa filha retorna ao lar. Que sejas bem-vinda e não nos abandone mais.
Beijos,
Furtado.
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