quarta-feira, 18 de março de 2009

Luto.


Por diversas vezes criticado, por diversas vezes chacoalhado, por diversas vezes, também, apontando e censurado. Clodovil Hernandes morreu nesta terça-feira 18 de março de 2009 aos 71 anos. Anos estes vividos da forma mais digna que se permitiu. Inteligentíssimo tinha uma ponta sagaz em sua língua afiada que não poupava ninguém.

Podia, ainda, citar mil e uma qualidades e inúmeros defeitos – pois dizia a vovó: só porque morreu virou santo! – mas acho que não é necessário. Todos sabem, ou no mínimo, ouviram falar dessa peça rara. Uma jóia em três lugares que marcou: Moda, comunicação e política. Sem papas na língua Clodovil se foi. Assim, sem quiri-qui-quis e lero-leros. De uma vez, morreu e tchau.

Clodovil fará falta, sua elegância deixou um vácuo que não será preenchido, sua cabeça também, esse cara era uma peça única. Faz falta desde já, pois ao invés de ouvirmos falso sentimentalismo dos parlamentares ouviríamos dele algo assim: A única pena era que ele se vestia bem, tenho que admitir, mas eu não o suportava.

Descanse em paz Clô! :~

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