Ele não acredita em contos de fadas. Amor, daqueles sem explicação, também não. Tudo tem fundamento, motivo, causa e conseqüência. Tudo com uma explicação digna. Não crê que toda historia de amor é uma historia bonita. Que brigas e lágrimas nem sempre querem dizer o fim, ou que ser igual vai alem do explicável. Talvez acredite que tudo é mais matemático que lírico. É... Talvez. É assim: corpo e corpo, pele e pele. Sentimento bruto, carne, gente e contato. Nada de borboletas de fumaça imaginária, nem flores astrais. Era chão, era real. E era assim, para ela.
Ela, ela crê que o mundo sem amor, sem sentimento não é o mundo. É dividido em dois. O que se vê e o que se sente. Mas ela vive no que sente. Fica cega, cega de amores vez por outra. Acho que todas as historias dariam uma bela historia de amor. Crê em todos os tipos de amor e sentimento. Chora se descabela e, às vezes, jura que quase pode voar de tanta felicidade. Ela era assim. Sentia até o final e se pudesse não teria final nunca. Era assim: tudo lírico, poético surreal. E era assim, pra ele.
fim
2 comentários:
Ai, que coisa mais bonita, meio nostálgica, com uma pontinha de tristeza, mas bonito mesmo. Eu gostei e até me identifiquei.
Lindo!
Gosto muito do que tu escreves, mesmo não vindo frequentemente aqui. Fiquei surpresa e feliz ao ver que passou por lá, pelo Sacudindo Palavras, que gostou do texto, que se identificou com ele. Fiquei feliz mesmo.
Um abraço sincero da Erica.
Hahah, desculpa o narcisismo tosco, mas é que isso me lembrou muito disso:
http://va-go.blogspot.com/2009/06/sobre-o-que-seria-o-amor.html
As coisas são como são, mas vale a pena vivê-las do mesmo jeito.
É bonito reconhecer isso assim, sem ilusões.
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