Estou desempregada. Pela primeira vez eu usei essa palavra
em mim e me senti um lixo da sociedade. Tudo bem que eu ainda sou estudante
universitária, mas e daí? Eu estou desempregada.
No que isso implica na minha vida daqui para frente. A primeira
parte é na minha ilusória independência. Que eu achava ter conquistado aos 18
anos, mas não. Ainda dependo de alguém para dar um passo na esquina que seja. Nem
me revoltar para sair de casa e tocar planos eu posso. Tenho que contar com a
ajuda da mamãe. Me marginalizada!
E a minha autoconfiança que foi pro brejo? Não me sinto no
direito de apontar o dedo na cara de ninguém porque eu sou desempregada e
dependente de alguém. Vou dizer o que
pra seja quem for?
Universitária e desempregada. Eu cheguei finalmente na etapa
da vida em que muitos diriam que eu amadureci. Mas o que eu sinto mesmo é um
desespero assustador por não saber o que fazer na minha nova condição de vida. Não
é um desespero de passar fome. Não! A mamãe me sustenta. É... meu amigos, sou “amamãezada”!
Essa minha capa de sucesso e credibilidade pe bancada. Por isso eu ainda sou um
peso morto na sociedade. Não faço nada a não ser estudar alguma coisa e corro atrás
de alguma coisa pra ser alguém num futuro próximo.
É mais complicado do que se pode imaginar. Quem diria que um
dia eu ia pensar o quando vai ser importante tal coisa para um futuro emprego. Mas,
como eu ia dizendo, ainda estou desempregada e estudando me tornando uma comum
estudante universitária que tá rezando para terminar o curso com um emprego
garantido.
Um comentário:
Olá Tai! Passando para dizer que amanhã será um outro dia e, quem sabe, aparecerá um trabalho bem melhor que o anterior?
Aproveito para agradecer a honrosa visita e o gentil comentário deixado lá no nosso humilde espaço.
Estamos retornando às atividades, com a esperança de continuarmos merecendo o teu valioso apoio, um dos principais esteios de sustentação do nosso Arte & Emoções.
Beijos,
Furtado.
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