quinta-feira, 27 de maio de 2010
Erre.
E ela teve surtos de amor. Queria dizer paixão, mas paixão parece muito carne. E ela vai alem da carne, sente na alma. E quando teve surtos de amor. Ela só sabia que sentia e se tinha nome era vaidade, vaidade de menina.
Foi como vento de chuva que chega pegando pelas pernas e sobe o corpo de deixa despida alem de cegar. Cega por nos fazer fechar os olhos. Ele cega, mas não por cegar, nem é culpa dele, é culpa dela. E a chuva, a chuva vem pra esfriar a carne, a pele, o corpo. Mas não funciona na alma.
A alma podia ser mais quente que o sol, embora, às vezes, gelasse tanto e tão rápido que podia ser o frio em carne e alma.
E se isso fosse verão seria o mais quente. Seria o mais longo, um verão eterno. Mas talvez fosse primavera, inverno... Não, inverno não. Seria apenas quente e humano. Humano como o sentimento que ela tinha, tem.
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Um comentário:
Gosto muito do teu jogo de palavras, cara! Gosto sim!
Rá.
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