terça-feira, 1 de junho de 2010

Rapidinho e devagar.


Faz tempo - não sei o quanto – que perdi a noção do tempo. Mas agora, pouco me importa. O tempo pode ser um cara chato. Faz as pessoas correrem contra ele, faz um dia quase nunca chegar, brinca com a saudade e não se entende com distancia.

O tempo é um cara egoísta e tem o poder e o prazer de fazer tudo girar em torno ele. Não gosto, e de desgosto quebrei meus relógios e rasguei meus calendários. Só vejo o Sol e vez ou outra a lua.

Não lembro, nem conto, quanto tempo passo na rua ou em casa. Mas sempre volto quando aperta a saudade e sem me preocupar. Não sei se era ontem, hoje, ou no ano que passou, resolvo as coisas quando sinto que é o momento. As coisas pedem, gritam... Gritam alto quando querem.

Tem dias que são bem rock, uns são samba-canção, noutros tudo é bossa e alguns têm até um batuque nagô. Descobrir que musicar é melhor que contar. A gente dança os dias, deixa de contar. E sabe... dançar é bem melhor que contar. Contar cansa, desanima... Dançar não.

Mas agora que perdi a noção desse tempo sacana já não me preocupo mais. Não conto mais os dias e digo que passou tempo demais e nem que foi muito rápido.

O tempo já me deixou pra trás, mas agora eu não conto mais com ele. Eu to na minha linha, no meu ritmo. O tempo nunca mais vai ser demais ou de menos, ele sempre vai ser tempo bom . Agora, ontem, antes sambando, pulando, cantando...

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