Era tola, tola. Tola o bastante para fazer tudo que queria, mas não devia. E tão tola que julgava errada e mesmo assim obrigava-se a fazer por simples querer. E fazia, e como fazia. Fazia sempre, sem limites. Havia tempos de calmaria que ela se fazia entender que era tola e que fazia e que fazia tudo de errado. Então, por isso, não fazia. Mas era fraca, também, além de tola. Por ser fraca, ela voltava aos vícios e fazia tudo errado novamente. Mas era controlada, fazia pouco, bem pouquinho. Por vezes era quase nada, mas era. Era o suficiente para no outro dia querer mais e mais e mais. E assim voltava tudo do começo.
Era tola, fraca e controlada. Era complicada, às vezes, ia se obrigar a não fazer perto de tudo. E tudo, era o que ela queria fazer. Fazia de conta, brincava consigo e todo o tempo. E no final das contas fazia. Torturava-se, chorava, gritava, esbravejava e fazia. Já estava fazendo. Ela se perguntava todos os dias quando pararia. Então parava, mas o medo entregar-se ao vicio novamente a obrigava a pensar que não daria certo mais uma vez. E não dava.
Um dia pararia. Um dia ela não mais o amaria.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
bora sair do armário, amigão?
Perguntaram, um dia, pra mim, se tinha algum preconceito. Eu passei um bom tempo pensando antes de responder que ‘não, não tinha nenhum’. Mas voltando pra casa eu continuei pensando sobre isso. E descobri que eu tenho. Não estou com vergonha nenhuma em falar isso, eu tenho.
Certo, vou falar sobre o meu preconceito. Eu tenho preconceito com quem tem preconceito consigo. Sim, as pessoas que não se aceitem, se assumem e tudo mais. Não me refiro a bissexuais assumidos. Mas daqueles que fazem de conta que ninguém sabe.
Tenho muitos amigos que um dia me apresentam a Ana e um tempo depois o Felipe, como namorada (o). Nem estranho. Mas tem gente que quer fazer de conta que um lado não existe quando ta agindo do outro. Meus amigos, gostar não é feio. Independente de quem seja!
Ter preconceito, que feio, que feio! Eu sei também tenho, mas eles também têm. Não admito não me desce pela garganta. O que é mais engraçado é que se comenta alguma coisa a respeito você está denegrindo a imagem da pessoa. Não tenho paciência, não amigão! No final das contas quem abre a boca é que esta errada.
No final das contas... Essa conversa me dá tanta agonia que já até cansei. Só queria que eles se assumissem de uma vez. Não escolher um lado, mas aceitar que pode gostar de dois, ou aceitar que gosta de um e ser feliz. Sem precisar de mentiras...
#prontofalei
Certo, vou falar sobre o meu preconceito. Eu tenho preconceito com quem tem preconceito consigo. Sim, as pessoas que não se aceitem, se assumem e tudo mais. Não me refiro a bissexuais assumidos. Mas daqueles que fazem de conta que ninguém sabe.
Tenho muitos amigos que um dia me apresentam a Ana e um tempo depois o Felipe, como namorada (o). Nem estranho. Mas tem gente que quer fazer de conta que um lado não existe quando ta agindo do outro. Meus amigos, gostar não é feio. Independente de quem seja!
Ter preconceito, que feio, que feio! Eu sei também tenho, mas eles também têm. Não admito não me desce pela garganta. O que é mais engraçado é que se comenta alguma coisa a respeito você está denegrindo a imagem da pessoa. Não tenho paciência, não amigão! No final das contas quem abre a boca é que esta errada.
No final das contas... Essa conversa me dá tanta agonia que já até cansei. Só queria que eles se assumissem de uma vez. Não escolher um lado, mas aceitar que pode gostar de dois, ou aceitar que gosta de um e ser feliz. Sem precisar de mentiras...
#prontofalei
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Chora, chora... Pode chorar minha amiga. Aproveita que chove muito forte e chora na chuva. Lavando o rosto na água que o céu chora também. Não é que eu queira te ver triste, mas é que chorar lava, limpa a alma. Mas de com força, sem medo.
Chora lá fora na chuva com o céu que chora pra lavar o mundo, pra ele ficar mais bonito no final. Chora pra regar as tuas flores, teus amores... Assim como faz o céu com a terra.
Menina bonita chora pra secar. Chora bastante pra desaguar a vista e tu poderes enxergar que, na tua frente, é tudo tão lindo. Tem tanto amor ai, chora pra desafogar o bichinho, chora. Pode chorar enquanto a chuva chora na tua janela também.Lave, assim como ela, com a tua água doce as flores pra elas te mostrarem a beleza de tudo... De ti.
Chora lá fora na chuva com o céu que chora pra lavar o mundo, pra ele ficar mais bonito no final. Chora pra regar as tuas flores, teus amores... Assim como faz o céu com a terra.
Menina bonita chora pra secar. Chora bastante pra desaguar a vista e tu poderes enxergar que, na tua frente, é tudo tão lindo. Tem tanto amor ai, chora pra desafogar o bichinho, chora. Pode chorar enquanto a chuva chora na tua janela também.Lave, assim como ela, com a tua água doce as flores pra elas te mostrarem a beleza de tudo... De ti.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
é a hora.
E chegou mais que na hora de dizer... Adeus. Sim, adeus. É duro, dói... Muito. Alguma coisa grita aqui dentro pra dizer “até logo”, mas não posso. Luto com grande parte das minhas forças. Fiquei calada para evitar isso. Mas não dá.
Eu sei que eu vou sentir falta. Vou sentir falta das risadas em volta da mesa, dos carinhos, dos dias, das piadas, da tua voz e do teu cheiro. Talvez... Talvez que nada, estes dois vão fazer uma falta, mas tanta falta que não sei medir. Mas eu vou saber dizer adeus. Eu sei que vou ter que saber.
Andei pensando que não gosto de nada pela metade, nem sentimentos, nem histórias, nem meus pães. Então se não é inteiro, prefiro não me torturar mais em ter de vê-los pela metade. Metade é sem graça, não mata o gosto, não enche a barriga, não aquece o coração. Que, pobre coitado, passa frio e calor... E sofre coitado.
Talvez não faça por mim, ora, claro que não é por mim. Sou fraca demais para preferir ser racional a ser sentimental e, pecaminosamente, entregar-me aos desejos absolutos da minha carne.Eu faço por meu coração que tá apertado faz tempo.
Pode até parecer forte, mas fortes são só as palavras que eu vou usar.
Digo isso porque, como dizia, é adeus e não até logo. Para um até logo eu usaria palavras doces e delicadas. Usaria muitas reticências. Mas, agora, é um adeus. Cheio de pontos finais e algumas pequenas metáforas para não fugir a regra.
Adeus! Adeus aos dias, as lembranças, as piadas, risadas, carinhos, cheiros. Embora eu saiba e bem que esse vai me boicotar. Mas mesmo assim, adeus.
Até mais, não vou ter nunca. Não quero nunca mais.
Adeus, adeus. Sem nós, sem histórias. Sem ferir, sem cair, sem me trair. Adeus, eu digo, para ser melhor que mais ou menos.
Adeus, adeus para... Para não ficar pela metade. O que não pode ser inteiro é melhor não ser. Vou sentir falta, sei bem, melhor assim do que um frango de padaria admirado por um cachorro faminto. Afinal, um dia ele comerá ração. Parece pior, mas para ele, com certeza, será melhor.
Adeus. Doeu, mas vai passar.
Adeus.
Eu sei que eu vou sentir falta. Vou sentir falta das risadas em volta da mesa, dos carinhos, dos dias, das piadas, da tua voz e do teu cheiro. Talvez... Talvez que nada, estes dois vão fazer uma falta, mas tanta falta que não sei medir. Mas eu vou saber dizer adeus. Eu sei que vou ter que saber.
Andei pensando que não gosto de nada pela metade, nem sentimentos, nem histórias, nem meus pães. Então se não é inteiro, prefiro não me torturar mais em ter de vê-los pela metade. Metade é sem graça, não mata o gosto, não enche a barriga, não aquece o coração. Que, pobre coitado, passa frio e calor... E sofre coitado.
Talvez não faça por mim, ora, claro que não é por mim. Sou fraca demais para preferir ser racional a ser sentimental e, pecaminosamente, entregar-me aos desejos absolutos da minha carne.Eu faço por meu coração que tá apertado faz tempo.
Pode até parecer forte, mas fortes são só as palavras que eu vou usar.
Digo isso porque, como dizia, é adeus e não até logo. Para um até logo eu usaria palavras doces e delicadas. Usaria muitas reticências. Mas, agora, é um adeus. Cheio de pontos finais e algumas pequenas metáforas para não fugir a regra.
Adeus! Adeus aos dias, as lembranças, as piadas, risadas, carinhos, cheiros. Embora eu saiba e bem que esse vai me boicotar. Mas mesmo assim, adeus.
Até mais, não vou ter nunca. Não quero nunca mais.
Adeus, adeus. Sem nós, sem histórias. Sem ferir, sem cair, sem me trair. Adeus, eu digo, para ser melhor que mais ou menos.
Adeus, adeus para... Para não ficar pela metade. O que não pode ser inteiro é melhor não ser. Vou sentir falta, sei bem, melhor assim do que um frango de padaria admirado por um cachorro faminto. Afinal, um dia ele comerá ração. Parece pior, mas para ele, com certeza, será melhor.
Adeus. Doeu, mas vai passar.
Adeus.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
te ver.
Bom dia amor! Estou aqui pra te dizer que vem te ver, sentir teu cheiro, tua pele, tuas marcas. Não, meu bem, não precisa nem abrir os olhos... Se quiser não precisa nem acordar.
Sabe, garoto, eu gosto de ver o sol fazendo a curva na tua cintura, assim, quando deitas de lado. Eu também gosto de sentir a tua pele escorregando sob meus dedos tu te mexes.
Mas sim, também gosto de fazer carinho.
Lembro de depois de tarde de carinho, quando já estava só no meu canto e passava as mãos no rosto e de longe sentia o cheiro do teu cabelo. Onde meus dedos se perdiam, sim, naqueles cabelos mal arrumados como de costume.
Meu bem, curioso, mas é incrível como cada parte do teu corpo tem um cheiro diferente. O mais bonito é que sei. O perfume do teu cabelo, do rosto, do pescoço... Ah um dos melhores... Podia perder-me por ai. O cheiro de homem que gritava no teu peito um pouco marcado por unhas – eu gosto destas marcas, me parecem um pouco de mim em ti – e todos os outros cheiros do teu corpo, que me deixam as bochechas rubras só de lembrar.
E vou indo embora, agora, meu amor. Já sinto o calor do sol nas minhas costas. Não vai demorar a chegar às tuas também. Afinal eu abri as cortinas pra te ver ainda no sol fraco. Mas agora ele já se faz forte e quente. E prestando atenção ele me lembra você.
Vou te cobrir. Bom sonho não se preocupe, eu volto. Mas, por favor, continue dormindo por enquanto. Ainda é muito cedo pra acordar.
Sabe, garoto, eu gosto de ver o sol fazendo a curva na tua cintura, assim, quando deitas de lado. Eu também gosto de sentir a tua pele escorregando sob meus dedos tu te mexes.
Mas sim, também gosto de fazer carinho.
Lembro de depois de tarde de carinho, quando já estava só no meu canto e passava as mãos no rosto e de longe sentia o cheiro do teu cabelo. Onde meus dedos se perdiam, sim, naqueles cabelos mal arrumados como de costume.
Meu bem, curioso, mas é incrível como cada parte do teu corpo tem um cheiro diferente. O mais bonito é que sei. O perfume do teu cabelo, do rosto, do pescoço... Ah um dos melhores... Podia perder-me por ai. O cheiro de homem que gritava no teu peito um pouco marcado por unhas – eu gosto destas marcas, me parecem um pouco de mim em ti – e todos os outros cheiros do teu corpo, que me deixam as bochechas rubras só de lembrar.
E vou indo embora, agora, meu amor. Já sinto o calor do sol nas minhas costas. Não vai demorar a chegar às tuas também. Afinal eu abri as cortinas pra te ver ainda no sol fraco. Mas agora ele já se faz forte e quente. E prestando atenção ele me lembra você.
Vou te cobrir. Bom sonho não se preocupe, eu volto. Mas, por favor, continue dormindo por enquanto. Ainda é muito cedo pra acordar.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Queria, tu, assim música e violão. Onde eu era a música e tu o violão. Quando em teus toques certos me fazem curvas de som e de prazer, onde qualquer um poderia ouvir.
Mas eu preferia que fosse a nossa música aquela, que para alguns, não faz nenhum sentindo. Só a gente entende e só tu sabes tocar.
Queria a gente som, tom, toque e dança.
Mas eu preferia que fosse a nossa música aquela, que para alguns, não faz nenhum sentindo. Só a gente entende e só tu sabes tocar.
Queria a gente som, tom, toque e dança.
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