quinta-feira, 8 de julho de 2010

te ver.

Bom dia amor! Estou aqui pra te dizer que vem te ver, sentir teu cheiro, tua pele, tuas marcas. Não, meu bem, não precisa nem abrir os olhos... Se quiser não precisa nem acordar.
Sabe, garoto, eu gosto de ver o sol fazendo a curva na tua cintura, assim, quando deitas de lado. Eu também gosto de sentir a tua pele escorregando sob meus dedos tu te mexes.
Mas sim, também gosto de fazer carinho.
Lembro de depois de tarde de carinho, quando já estava só no meu canto e passava as mãos no rosto e de longe sentia o cheiro do teu cabelo. Onde meus dedos se perdiam, sim, naqueles cabelos mal arrumados como de costume.
Meu bem, curioso, mas é incrível como cada parte do teu corpo tem um cheiro diferente. O mais bonito é que sei. O perfume do teu cabelo, do rosto, do pescoço... Ah um dos melhores... Podia perder-me por ai. O cheiro de homem que gritava no teu peito um pouco marcado por unhas – eu gosto destas marcas, me parecem um pouco de mim em ti – e todos os outros cheiros do teu corpo, que me deixam as bochechas rubras só de lembrar.
E vou indo embora, agora, meu amor. Já sinto o calor do sol nas minhas costas. Não vai demorar a chegar às tuas também. Afinal eu abri as cortinas pra te ver ainda no sol fraco. Mas agora ele já se faz forte e quente. E prestando atenção ele me lembra você.
Vou te cobrir. Bom sonho não se preocupe, eu volto. Mas, por favor, continue dormindo por enquanto. Ainda é muito cedo pra acordar.

Um comentário:

Érica Ferro disse...

Isso é paixão das boas.