terça-feira, 11 de agosto de 2009

Blábláblá

Queria escrever sobre alguma coisa, mas não me lembro qual. Então, como diria minha finada avó, fiquemos calados ou falemos sobre a vida. Passam-se anos e tentamos saber o que somos e fazendo o que achamos o certo e/ou o que mais combina conosco. Que seja! Embora alguns acertem, outros estão longe disso. E eu – sim eu. Este meio metro de gente metida a esperta – achava que, por diversas vezes, estivesse no rumo certo. Se escrever bem, vou ser jornalista, se danço, vou ser bailarina e se isso, aquilo.

Embora a resposta esteja na nossa cara, demora pra ela ficar clara, falar muito, observar muito, pensar muito, analisar muito nunca foi à toa.

As escolhas contam muito com o que nós vivemos, e eu vivi muito em pouco tempo (que bom!), por outras pouco em muito tempo (também não me queixo...) e ouvi muitas pessoas e palpites que, nem sempre, foram úteis. Mas de uma coisa eu lembro, e como lembro, sempre gostei das pessoas e de entendê-las (O.k. tentar entender). Mas se perguntavam 'quer ser médica?' Eu logo atropelava com um 'não' bem do seu grosseiro. Disse que gostava de entender e não de salvar. Estudá-las e não recuperá-las.

Mas a vida é assim, vão te dando pistas só encaixar tudo, tava lá, desde os primórdios da minha existência só faltava eu ver. Bem que a vovó avisou...

Um comentário:

Barbara disse...

Um jeito prático de se expressar onde é mais difícil - no espaço sobre nós mesmas.