Hoje, mas precisamente às quinze horas e quinze minutos, vão ser vinte anos respirando fora da barriga da minha provedora. Alguns dias foram aos trancos e barrancos; outros: maré mansa.
Tem uma coisa engraçada, eu ainda não sei direto, talvez na hora certa – quando cair a ficha- eu entenda o que são esses tal de vinte. Vinte, um número redondo, duas décadas, seja o que for. Mas eu quero voltar a um ano antes: Quando eu fiz 'quase vinte'.
Cheguei à conclusão, hoje, que ninguém faz dezenove anos. Dezenove seria como uma idade ponte ou como a vogal muda do ditongo. É raro, e eu acho que no meu caso, não houve uma alma viva que me tenha me dito: Nossa! Dezenove. Parabéns.
Foi um ano ouvindo que eu tinha 'quase vinte'. Merda, cadê essa praga dos vinte que nunca chega?
Por que eu não podia curtir essa dezenove, tinha que ficar na expectativa dos vinte? Certo! Vou com os dois pés nessa história. Cadê os vinte, cadê?
Faltam mais ou menos três horas pro dia do meu aniversário e mais algumas doze pra hora exata. Ainda tenho quase vinte, ou dezenove, como lhe agradar, meio complicado, estou esperando os vinte. O que será que acontece?
Será que há algum presente secreto que antes de completarmos o tal dos vinte não possamos saber? Ta bem, eu sei que isso é história pra boi dormir. Mas é tão espera que, sei lá. Todo mundo fez vinte, menos eu, até amanhã.
Enfim, estou definitivamente 'pê da vida' com essa história...
(continua amanhã, após o tal dos vinte)