quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Flerte - part. 2


E hoje, hoje ela não foi. Era de se notar, ou não, a aflição dele, pois qualquer sombra na porta da outra sala era motivo para uma espiada de rabo de olho. Ela talvez nem sonhasse, mas um dos passos menos calculado estaria gerando um grande e turbulento sentimento nele. Pois, pensava ele que teria perdido a chance de falar com ela, justo hoje que a coragem lhe vestia. E assombrando-se de questionamentos pensava "se ela não viesse mais?", "Se nunca mais a visse por ai?" Agora Ele tivera tomado uma decisão.

Passaram-se as primeiras horas da manhã e ela não dava as caras. Apesar de olhar parar todas e em cada uma delas enxergar Ela, ele sabia que era em vão. Nenhum passo era como o dela, nenhum gesto era parecido também. E ela, mal sabia do estrago que fizera, pois jamais sonhou que a sua ausência afetá-lo-ia muito mais que sua presença.

Já ele dando como perdida a manhã, foi para a casa, mas com uma idéia fixa: Amanhã não será mais um dia somente a vê-la, e sim, o dia que o intocado se tornará perigosamente verdadeiro.


(Flerte - part. 1)

3 comentários:

H L disse...

é a tão conhecida "particularidade" cada qual com a sua, cada um com o sei jeitinho único que encanta a alguns...

me interessei pela história!
;)

bjos

Érica Ferro disse...

Cara, tô gostando mesmo dessa história.

Quero ver a continuação e, de preferência, logo!

Que coisa mais linda isso, cara: "Nenhum passo era como o dela, nenhum gesto era parecido também. E ela, mal sabia do estrago que fizera, pois jamais sonhou que a sua ausência afetá-lo-ia muito mais que sua presença."

Adorei.
Beijo.

P.s: E, poxa, muito obrigada pela visita e por estar seguindo meu blog, viu?
Obrigada mesmo.
Virei sempre aqui ver as novas postagens.
:**

Nati Pereira disse...

Toma coragem criatura.
Muito obrigada por me seguir, beijos