domingo, 30 de agosto de 2009

Flerte – part. 4

(Flerte: part. 1, part. 2 e part. 3)


E agora que já não era mais intocável, ela achava perigoso. O que mais parecia pintura, agora tinha pele, cheiro, sorriso, voz... Voz? Não, isto ainda não. E ele estava se maravilhando com a idéia de não ser notado por ela todos os dias.

Ela, de besta, já deixara algumas armas caírem. Seus olhares, que até a pouco eram tão difíceis de se flagrar, agora eram rotineiros como encontrar capim no pasto.

Mesmo que para ele só agora fosse visível a ela, ele sabia que, de alguma forma, talvez não fosse o suficiente. Ela sabia o quanto isso era poderosamente encantador pra ele.

Mas hoje num flagra de olhar dela, ele arriscou um sorriso. O que era novidade para ela, que surpreendida com a reação dele, nada mais consegui pensar a não ser sorrir de volta.

Ele acabara de descobrir a sua melhor arma...

5 comentários:

Érica Ferro disse...

Tem mais, né? *-*

Espero por mais.

Barbara disse...

O flerte é bem mais interessante do que o resto que pode vir depois...

H L disse...

lindo, adoreiii!!

..arma poderosa a dele!
^^

bjos

Rosemildo Sales Furtado disse...

Oi Tai! É, a coisa está indo na base da dose homeopática. Pelo visto, no final o negócio vai pegar fogo de tal forma, que bombeiro nenhum do mundo vai ter condições de apagar.

Beijos,

Furtado.

Clariinha Santana disse...

Muito prazeroso de se ler.. Parabén pelo texto e pelo blog ;)