quinta-feira, 24 de setembro de 2009

desconhecer




A incrível arte sedutora do desconhecido. A capacidade de fascínio, encanto. O não saber, o revelar. Às cegas, ou quem sabe, de alguma forma a enxergar de fato.
O que intriga é querer saber, e por mais que saiba o querer saber mais. Afinal quando se sabe o bastante para se dizer bem sabido daquilo? Será que tudo é tão quadrado a ponto de ser concreto até o final e, uma hora, saber de tudo?
Eu, isso, esse, aquilo... Tudo é tão subjetivo que mesmo com livros, documentos e explicações ainda restam pontos cegos. Estes me intrigam. Mas mesmo assim ainda há alguma coisa a se conhecer alem do que se sabe.
O desconhecido é tão constante que embora você julgue se conhecer sempre há uma parte que permanece em segredo. Inclusive para quem o possui. Se somos desconhecidos de nós, o que dirá dos outros.

6 comentários:

Talita Prates disse...

A realidade é inalcançável em sua inteireza.
Eu sou cética: não acredito que a verdade seja passível de ser completamente abraçada.
Outrossim, o desconhecido se torna fonte do desejo.

Boa sorte no caminho!
;)
Bjo.

Phalador disse...

Quanta complexidade minina!!

O que é desconhecido?

O que é conhecido?

Vamos filosofar então...

tai nascimento disse...

as coisa são tão mágicas que se formos tentar conhecer não chegaremos a lugar nenhum. tudo é absurdamente inconstante. isso é lindo

meus instantes e momentos disse...

é esse desconhecimento de nós mesmos quem nos dá o tom.Nos leva no colo, sem mesmo saber onde está, ou onde ir.
Maurizio

Phalador disse...

Oi amiga filosofa!!! Voltei aqui pra divulgar um outro blog na qual faço parte. Lá a gente escreve sobre cinema, música e cotidianos, apareça lá se puder também, ótimo FDS, bjs!

http://dosedeinspiracao.wordpress.com/

Érica Ferro disse...

Tai!
Texto bem filosófico, hein? :D
Muito bom.
O conhecer pleno é impossível.
Não nos conhecemos como deveríamos e talvez nem devamos.
É a beleza do ser misterioso, do viver aprendendo e, no final, saber que pouco ou praticamente se sabe. Mas, entretanto, saber que a vida valeu a pena, pois a determinação em saber foi grande e importante.
E, de algum modo, deve ter frutificado e nos tornado um pinguinho sábios.

Beijo.