E tudo que é bom tem seu, mesmo que pequeno estorvo. Não reclamo. Quer saber? É até bom, tudo que é bom demais dura pouco, cansa, fica chato e monótono. É bom ter uma barreira a vencer, um obstáculo, um desafio. Essas coisas são divertidas até, juro.
Não vou dizer que não goste de tudo muito bom, mas particularmente, me cansa. Vencer um obstáculo é um prazer quase sexual.
Eu gosto dos meus estorvos, gosto de passar por eles, gosto de saber que ali na frente vai ter outro diferente. Gosto dos obstáculos, mas eu tomo cuidado. Há desafios e há torturas.
Não gosto de me torturar por coisas que não tem mais jeito. Não pecar o seu tempo como que faz mal. Mude o rumo, vão por outras barreiras, clareiras, roseiras (sabe... eu gosto de rosas.).
Nem tudo que é bom é tão feliz, nem tudo. A felicidade pode estar no sentir-se capaz.
Faça-se capaz, adote o seu estorvo como troféus de desafios já passados. Não se queixe de ter barreiras e desafios, passe-os. Se for para queixar, se queixe da 'falta de', pois isso geralmente é falta de felicidade.
Um comentário:
"Faça-se capaz, adote o seu estorvo como troféus de desafios já passados. Não se queixe de ter barreiras e desafios, passe-os. Se for para queixar, se queixe da 'falta de', pois isso geralmente é falta de felicidade."
Muito bom, hein?
Concordo com cada linha desse teu texto.
Beijo.
Postar um comentário